#14 | Ele desafiou o nazismo por amor a Jesus.
A vida de Dietrich Bonhoeffer, pastor e resistência contra o regime mais opressor da história mundial.
“Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24)
Resistência.
O que você faria se sua fé fosse colocada à prova no meio de um dos períodos mais sangrentos da história?
Hoje, somos livres para ir à igreja e até louvar no meio da rua se quisermos. Mas nem sempre foi assim. A pouco tempo atrás seguir Jesus custava caro – às vezes, até a própria vida.
E foi nesse cenário que Dietrich Bonhoeffer viveu e resistiu.
Um pastor e teólogo brilhante que não ficava só falando de Jesus, mas vivia o Evangelho com tanta intensidade que peitou o regime mais opressor da história – o nazismo.
Bonhoeffer não era só alguém que acreditava. Ele agia. E a história dele é uma lição de coragem e fé que temos que conhecer.
Então, bora comigo? Agora vou te contar como esse cara marcou o mundo com sua fé.
Quem foi Dietrich Bonhoeffer?
Bonhoeffer (se pronuncia assim: bon-rô-fér) nasceu no dia 4 de fevereiro de 1906, em Breslau – na época, uma cidade alemã, mas que hoje faz parte da Polônia.
Ele cresceu em uma família culta e conhecida na região. Seu pai era um psiquiatra renomado, e sua mãe, uma professora dedicada que tinha a fé cristã como base de tudo.
Desde jovem, Dietrich mostrou que tinha um QI fora da curva e com apenas 21 anos, ele já era doutor em teologia.
Mas o que realmente impressionava as pessoas não era apenas sua inteligência, e sim a forma como ele queria viver e ensinar sobre Jesus num mundo que parecia cada vez mais distante de Deus.
Bonhoeffer não era aquele cara que só falava bonito e ficava no conforto da biblioteca. Para ele, teologia sem ação não valia nada. Em sua cabeça, seguir Jesus era muito mais do que acreditar: era agir. Enfrentar o mal de frente, sem se calar ou se esconder.
E quando chegou a hora de colocar tudo isso em prática, Dietrich não pensou duas vezes.
Contra o mal por Cristo.
Nos anos 1930, enquanto Hitler subia ao poder, Bonhoeffer percebeu o que muita gente preferia ignorar: o nazismo era o oposto dos ensinamentos de Jesus. E enquanto as atrocidades contra os judeus aumentavam, muitas igrejas escolhiam o silêncio.
Em 1934, ajudou a fundar a Igreja Confessante, um movimento que se recusava a seguir o controle do governo nazista. Naquela época, Hitler até já havia criado a “Igreja do Reich”, uma ferramenta de propaganda que deturpava o cristianismo para servir aos ideais nazistas – inclusive aceitando leis antissemitas.
A Igreja Confessante, por outro lado, defendia que Cristo era a única autoridade, e não o governo. Para nosso pastor, o Evangelho não podia ser distorcido, custasse o que for.
Bonhoeffer não ficou apenas fazendo palestras e pregações. Ele foi recrutado pela Abwehr, a inteligência militar alemã, onde começou a atuar como espião.
Ele viajava para outros países em nome de Hitler, mas, na verdade, usava essas viagens para buscar apoio internacional para a resistência contra o nazismo.
Além disso, também ajudou a forjar documentos e a organizar rotas de fuga para salvar judeus, resgatando milhares de famílias.
Claro que isso não passou despercebido. Em 1943, ele foi preso pela Gestapo, acusado de traição, e levado para um campo de concentração.
Sua fé até o fim.
Durante os dois anos em que ficou preso, Bonhoeffer não perdeu tempo se lamentando. Mesmo no meio daquela escuridão, ele acreditava que Deus ainda estava no controle de tudo.
Nesse período, ele escreveu cartas, orações e reflexões profundas, que mais tarde deram vida ao livro Resistência e Submissão, obra que continua inspirando milhões de pessoas pelo mundo.
Infelizmente, no dia 9 de abril de 1945, no campo de concentração de Flossenbürg, na Alemanha, poucas semanas antes do fim da Segunda Guerra Mundial, Bonhoeffer foi executado, enforcado por ordens diretas de Hitler.
Suas últimas palavras?
Este é o fim – para mim, o começo da vida.
O que podemos aprender com Bonhoeffer?
Fé vai além de acreditar, ela exige ação.
Não é só sobre ir à igreja ou postar versículos nas redes sociais, mas sobre viver de forma que o amor e a verdade de Cristo sejam visíveis em nossa vida.
Você talvez não enfrente um regime opressor, mas isso não significa que sua fé não tem espaço para agir. Todos os dias, Deus nos dá oportunidades para sermos luz – no jeito como falamos, nas decisões que tomamos e em como tratamos quem está ao nosso redor.
Não precisa começar gigante. Comece onde você está:
• Ore por alguém que está passando por dificuldades.
• Escolha encorajar em vez de criticar.
• Faça o que é certo, mesmo quando ninguém está olhando.
Deus já te colocou no lugar certo, com as pessoas certas. Agora, cabe a você decidir: vai esperar ou vai agir?
Versículo para meditar. ☕️
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor?
O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?
Salmos 27:1
Pedro da JesusLetter indica! ⭐️
Para ler 📚
Claro que não podia ser outro autor!
Este foi o livro que um amigo me indicou e através dele conheci um pouco da história e ideias de Dietrich.
Desafiador, confrontador, e ao mesmo tempo simples.
A indicação dessa semana fica para: Discipulado de Dietrich Bonhoeffer
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